segunda-feira, 13 de maio de 2013

Atendimento Pedagogico domiciliar

Galera!!! Estou dando aulas particulares de reforço a domicílio para fundamental I e II. Tel: (71)8832-7275/8253-2385

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

domingo, 16 de outubro de 2011

15 de Outubro, dia do Professor.

Bebida é água.
Comida é pasto.
Você tem sede de quê?
Você tem fome de quê?
A gente não quer só comida,
A gente quer comida, diversão e arte.
A gente não quer só comida,
A gente quer saída para qualquer parte
A gente não quer só comida,
A gente quer bebida, diversão, balé.
A gente não quer só comida,
A gente quer a vida como a vida quer.

Bebida é água.
Comida é pasto.
Você tem sede de quê?
Você tem fome de quê?
A gente não quer só comer,
A gente quer comer e quer fazer amor.
A gente não quer só comer,
A gente quer prazer pra aliviar a dor.
A gente não quer só dinheiro,
A gente quer dinheiro e felicidade.
A gente não quer só dinheiro,
A gente quer inteiro e não pela metade.
Bebida é água.
Comida é pasto.
Você tem sede de quê?
Você tem fome de quê?

Arnaldo Antunes.

sábado, 13 de agosto de 2011

Duas bolas, por favor!




Não há nada que me deixe mais frustrada do que pedir sorvete de sobremesa, contar os minutos até ele chegar e aí ver o garçom colocar na minha frente uma bolinha minúscula do meu sorvete preferido.

Uma só.

Quanto mais sofisticado o restaurante, menor a porção da sobremesa. Aí a vontade que dá é de passar numa loja de conveniência, comprar um litro de sorvete bem cremoso e saborear em casa com direito a repetir quantas vezes a gente quiser, sem pensar em calorias, boas maneiras ou moderação.

O sorvete é só um exemplo do que tem sido nosso cotidiano.

A vida anda cheia de meias porções, de prazeres meia-boca, de aventuras pela metade.

A gente sai pra jantar, mas come pouco.

Vai à festa de casamento, mas resiste aos bombons.

Conquista a chamada liberdade sexual, mas tem que fingir que é difícil (a imensa maioria das mulheres continua com pavor de ser rotulada de ‘fácil’).

Adora tomar um banho demorado, mas se contém pra não desperdiçar os recursos do planeta.

Quer beijar aquele cara 20 anos mais novo, mas tem medo de fazer papel ridículo.

Tem vontade de ficar em casa vendo um DVD, esparramada no sofá, mas se obriga a ir malhar.

E por aí vai.

Tantos deveres, tanta preocupação em ‘acertar’, tanto empenho em passar na vida sem pegar recuperação…

Aí a vida vai ficando sem tempero, politicamente correta e existencialmente sem-graça, enquanto a gente vai ficando melancolicamente sem tesão…

Às vezes dá vontade de fazer tudo ‘errado’.

Deixar de lado a régua,

o compasso,

a bússola,

a balança

e os 10 mandamentos.

Ser ridícula, inadequada, incoerente e não estar nem aí pro que dizem e o que pensam a nosso respeito.

Recusar prazeres incompletos e meias porções.

Até Santo Agostinho, que foi santo, uma vez se rebelou e disse uma frase mais ou menos assim: ‘Deus, dai-me continência e castidade, mas não agora’…

Nós, que não aspiramos à santidade e estamos aqui de passagem, podemos (devemos?) desejar várias bolas de sorvete, bombons de muitos sabores, vários beijos bem dados, a água batendo sem pressa no corpo, o coração saciado.

Um dia a gente cria juízo.

Um dia.

Não tem que ser agora.

Por isso, garçom, por favor, me traga:

cinco bolas de sorvete de chocolate,

um sofá pra eu ver 10 episódios do ‘Law and Order’,

uma caixa de trufas bem macias

e o Richard Gere, nu, embrulhado pra presente. OK?

Não necessariamente nessa ordem.

Depois a gente vê como é que faz pra consertar o estrago . . .

Danuza Leão




terça-feira, 26 de julho de 2011

Crônica do AMOR



Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os
honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a
porta.

O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão. O verdadeiro amor
acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar.

Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano.
Isso são só referenciais.

Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo
tormento que provoca.

Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que
se revela quando menos se espera.

Você ama aquela petulante. Você escreveu dúzias de cartas que ela não
respondeu, você deu flores que ela deixou a seco.

Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia a
sol, você abomina Natal e ela detesta o Ano Novo, nem no

ódio vocês combinam. Então?

Então, que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é
mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com
você. Isso tem nome.

Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga, ele veste o primeiro
trapo que encontra no armário. Ele não emplaca uma semana nos empregos, está
sempre duro, e é meio galinha. Ele não tem a

menor vocação para príncipe encantado e ainda assim você não consegue
despachá-lo.

Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita
na boca, adora animais e escreve poemas. Por que você ama

este cara?

Não pergunte pra mim; você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais. Gosta
dos filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia
romântica também tem seu valor.

É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu
corpo tem todas as curvas no lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no
banco. Gosta de viajar, de música, tem loucura

por computador e seu fettucine ao pesto é imbatível.

Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo. Com um currículo
desse, criatura, por que está sem um amor?

Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma
equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados.

Não funciona assim.

Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo
que o Amor tem de indefinível.

Honestos existem aos milhares, generosos têm às pencas, bons motoristas e bons
pais de família, tá assim, ó!

Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é! Pense nisso
(Arnaldo Jabor)

domingo, 24 de julho de 2011

A arte da evolução


Sempre evoluir...

Estar sempre evoluindo...
apesar de isso trazer conseqüências,
Que aos olhos da maioria parecem ser desagradáveis,
ser bem resolvido traz segurança.
Assim, coisas desagradáveis passam a não ser tão horríveis,
apenas maus momentos passageiros.

É difícil fazer, mas, nos fazem mais fortes e preparados para as mazelas da vida.
Evoluir sempre!
Muito importante saber que nem tudo passa!
Se dependesse apenas de si poderia durar a eternidade...
nem tudo é absoluto pois as coisas e os seres interagem.
A dinâmica de uns afeta diretamente ou indiretamente cada ser,
fazendo com que nada seja absoluto,
e sim relativo...
A graça da vida não é ser absoluto e sim saber lidar com as relatividades


Ramon Paraná

Elefante de Diamante


Quem imaginaria
Que uma amizade nasceria
Tão nobre como a lua
Tão sincera, nua e crua

Caminhos distintos as vezes podemos ter
E ainda assim compartilharmos sentimentos que tenham haver
E trocarmos idéias, experiências
Que nos fazem bem por excelência

Nossa amizade se tornou grande
Tamanho de um elefante
Como é bom ter amiga assim
Tão brilhante, como um diamante!

Ramon Paraná